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A justiça não sou eu

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  Me foi dito que há nova maré para toda resistência Que contra todo mar bravio há de haver clemência Me foi dito que de todo augúrio brota a Justiça E o que ela é se não experiência? De nada sabemos Xangô encaminha Pesa a balança e ergue edifícios sobre treliças Mas Iemanjá aponta para o sonho Que é morrer sobre os seios dela Quando toda a justiça se encerra  No cheiro Na pele tenra Unindo minh’alma a alma dela Ossanha ofusca os caminhos Quando digo que dou E não dei A quero Quando digo que sou Mas não sei A justiça não sou eu Pela regra de Xangô Nem sempre há um novo amor para todo amor que morreu